Soja: Mercado continua com subidas firmes

Os preços melhoram em mais R$ 3,50/saca

No estado do Rio Grande do Sul, o mercado da soja continua com subidas firmes e se valoriza em outros R$ 2,50/saca, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Embora tenha ocorrido notável melhora nos valores dos lotes, isso não ajudou a incentivar os negócios e o dia seguiu bastante morno. Os preços de pedra foram mantidos nos níveis de semana passada a R$ 152,00. Os lotes que tiveram melhoras de até R$ 2,50/saca foram cotados pelas fábricas, que dominaram o mercado. Os volumes vendidos no dia chegaram em cerca de 5.000 toneladas, marcando manutenção”, comenta. 

Santa Catarina tem valores em manutenção e pequenos negócios sendo efetuados. “A consideração no caso é que não há muita soja  disponível,  apenas  um  resto  ocupando  os armazéns  e  por  conta  disso,  os  volumes  que  vão saindo  são  muito  pequenos  também,  representam apenas  uma  parcela  que  vai  lentamente  sendo  enxugada  no  Estado.  Os  negócios  de  hoje  assim  como  em  alguns momentos de semana passada chegaram à casa dos 300.000 kg”, completa a consultoria. 

Os preços melhoram em mais R$ 3,50/saca, mas, Paraná segue sem negócios. “A tendência do mercado segue sendo a mesma apesar das  consistentes  melhoras  nos  preços.  O  fato  é  que quem  guardou  até  agora  provavelmente  continuará guardando, de forma que não paguem impostos sobre seus  volumes,  no  começo  do  ano  havia  uma quantidade  considerável  de  soja  do  ano  comercial anterior  ainda  estocada,  aparentemente  o  ano  que vem seguirá da mesma forma”, indica. 

No Mato Grosso do Sul o mercado perde R$ 3,00/saca apesar da positividade do dólar e de Chicago. “Se  considerar  a quantidade  que  esteve  sendo  negociada  desde semana passada o MS está em uma posição bastante ofensiva para o período, a maioria dos outros estados lida com escoamentos muito menores,  exceto RS talvez, que conta com um escoamento bastante constante de ao menos 5.000 toneladas por dia, todos os dias”, conclui. 

Por Agrolink

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