Milho na B3: Contratos dão leve sinal de recuperação

Em Chicago, o milho fecha em queda por tomada de lucros, mas continua sustentado pelo trigo e etanol

Na B3, os contratos de milho dão leve sinal de recuperação e fecham em campo positivo, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os contratos do milho na B3 fecharam no  terreno positivo, nesta quinta-feira, depois de algumas sessões de queda, com tomadas de lucro pelos Fundos”, comenta. 

“Na  contramão  dos  fatores  que  levaram  às  quedas sequenciais nestas últimas semanas, esta quinta-feira (18)  foi  de  leve  recuperação  para  a  maioria  dos vencimentos de milho. Não há, aqui, uma reversão de tendência  e  tudo  indica  que  o  movimento  foi  uma realização  de  lucro.  Poucos  contratos  foram negociados, com foco no curto prazo e os movimentos foram lentos. No fechamento do mercado, o vencimento janeiro/22 era  cotado  à  R$  85,47  (+  1,23%);  março/22  valia  R$ 86,15 (+0,77%); maio/22 fechou por R$ 83,31 (+0,97%) e o julho/22 obteve R$ 81,95 (+1,05%)”, completa. 

Em Chicago, o milho fecha em queda por tomada de lucros, mas continua sustentado pelo trigo e etanol. “A  cotação  do  milho  para  dezembro21  fechou  em queda  de  0,39%  ou  2,25  cents/bushel  a  $  573,0.  A cotação  de julho22,  importante para  as  exportações brasileiras,  fechou  também  em  queda  de  0,34%  ou $2,0 cents/bushel  a $ 584,75”, indica. 

“O mercado de milho  fechou em  queda por vendas por  Fundos.  Porém,  continua  a  ser  sustentado principalmente  pela  firmeza  do  trigo.  Volume  de exportação  semanal  em  linha  com  a  previsão. Enquanto  isso,  persistem  as  expectativas  de  bom desempenho da demanda interna para a produção de etanol. O desenvolvimento produtivo na América do Sul é monitorado de perto. O FAS do USDA informou que 904.565 toneladas de milho foram reservadas durante a  semana de 11/11 na atualização semanal de vendas de exportação,  no limite  inferior  das  estimativas  pré-relatório  e  16% abaixo  da  semana  passada”, conclui.

Por Agrolink

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